sábado, 24 de outubro de 2015

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16 anos atrás. Te segurava na maternidade, até bati a sua cabeça na quina do braço da cadeira de madeira. Mas você ficou bem.

Você sempre foi uma criança hiperativa, criativa, feliz, fujona, etc... E era a criança mais linda da face da terra.

Eu te pedi. Eu queria ter você. Queria ter uma irmã. Ainda quero.

Eu sei, a vida é injusta pra caralho. É dura, é triste. Todos nossos problemas são os maiores do universo e não tem como resolvê-los. Pra gente.

A verdade, minha irmã. É que a vida pode ser uma bosta, mas existem pessoas que a gente pode confiar.

Sei também que essa hora vc estaria dizendo um "aff, me deixa, não quero conversar". Mas eu quero. Mesmo que tenha que ser assim. Ok? Ok.

Voltando aos nossos problemas: É tudo tão intenso, né? São tantas primeiras vezes... Tantas dores, tantas ansiedades. Mas olha só, se uma coisa eu aprendi em toda essa minha vida, é que uma hora as coisas ficam bem, de verdade. Tem pessoas que fazem a vida valer a pena e você é uma delas. Seria uma verdadeira pena não ter você por aqui.

Deixa te falar, meu bem. Você é linda, uma pessoa amiga de verdade, você é minha melhor amiga. Eu sei que não demonstro isso, mas eu me importo contigo e não suporto nem pensar em como seria a vida sem você.

Me promete que vai ficar velhinha comigo?


A gente pode se ajudar.


Eu te amo.

sábado, 21 de março de 2015

Como esquecer?



6 anos. 

Mesmo depois de 6 longos anos, ainda lembro o que quero esquecer. Preciso esquecer. 

Quase uma década de penumbra. Quase uma década de tristeza. Não opcional.

Eu tento esquecer, juro. E quando tá tudo bem, quando não penso mais nisso... Parece que meu cérebro pega o arquivo da tal memória e diz: Engole isso tudo de novo. 

A pior parte disso é ter que guardar só pra mim. Talvez meu único segredo. Meu maior segredo.

6 anos e não cnsigo lembrar as coisas boas. Apenas o que quero esquecer. 

Dizem que tudo acontece por um motivo, mas sinceramente, não consigo entender. 

Perdi a capacidade de amar, de confiar em alguém, de me entregar pra valer. 

Não importa o quanto a pessoa demonstre que o que sente por mim é real, puro. 

O mundo transformou meu coração em diamante negro. Antes fosse o chocolate, daria pra comer, seria útil. 

Não sinto. Não esqueço. Não perdoo. Não amo.


Cure me, free me, help me, see me
No more worry, no more losing
Save me, near me, help me, hear me
No more heartache, no misery
Cure me, free me, help me, see me
No more worry, no agony.
Save me, near me, help me, hear me
No more heartache, no despairing ( We despair)
Cure me, free me, help me, see me
No more worry, no repairing ( No repair)



Me cure, me liberte, me veja
Sem mais preocupações, sem mais perdas
Me salve, me aproxime, me ajude, me escute
Sem mais coração partido, sem miséria
Me cure, me liberte, me veja
Sem mais preocupações, sem mais perdas
Me salve, me aproxime, me ajude, me escute
Sem mais coração partido, sem miséria (Nós desesperamos)
Me cure, me liberte, me veja
Sem mais preocupações, sem mais perdas (Sem conserto)

sábado, 1 de novembro de 2014

O que esperar disso

Foto ilustrativa pra deixar o post bonito
                                                                             

Nada. Eu realmente espero que vocês não esperem nada disso.  Pode parecer confuso, mas é a verdade.
Sempre esperam muita coisa de mim, e eu até entendo. Entendo que eu tenha capacidade de conquistar as melhores coisas na vida, mas... Falta alguma coisa. E essa cobrança toda é absurda. 

Há três anos atrás criei o Quero Nãão como uma válvula de escape, voltada pro humor, que é uma coisa que eu amo fazer de verdade. Mas nos últimos meses não tem funcionado porque as coisas meio que perderam a graça. 
Acho melhor listar alguns motivos, pra que a coisa fique devidamente clara:

1- Atualmente temos milhões de blogs de humor, e é MUITO difícil criar conteúdo. As vezes eu tenho uma ideia que parece genial e original, então jogo no Google e já encontro pelo menos 5 posts com a tal ideia. (Sim, eu tenho mania de pesquisar tudo no Google antes de fazer o post)
2- Depois de dois anos e meio de Quero Nãão, tive a brilhante  ideia de mudar o domínio, de queronaao.com pra queronaao.com.br, e assim fiz. O que eu não sabia é que ia perder dois anos de indexamento no Google, comentários nos posts, likes, fan page e page rank. Ou seja: depois de mudar o domínio, foi como começar o blog do 0.
3- Recentemente perdi uma grande amiga, a Milena. Ela me ajudava em muitos posts, me dizia o que tava engraçado e o que eu poderia mudar, e até fazia alguns. O falecimento dela realmente me destruiu por dentro, mais do que eu poderia imaginar.
4- Assim como é difícil criar conteúdo, é difícil manter o bom humor. Tem dias que acordo com a pá virada e nem o Papa poderia me deixar de bom humor. Não sei quanto aos outros, mas não consigo fazer humor assim.
5- Há pouco tempo o Facebook cortou o alcance das fan pages, e uma página de 109 mil likes é praticamente a mesma coisa que nada, visto que nem 1% de quem curtiu a página recebe o conteúdo diário. 

Criei esse blog pra falar de outras coisas que não sejam voltadas pro humor. O Quero Nãão não vai acabar, mas ficará lá até que eu me sinta a vontade pra voltar a postar. Espero que entendam. ^^
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